segunda-feira, 13 de maio de 2013

Video aula: Aceleração Escalar

Movimento vertical e lançamento vertical

Movimento Vertical
Se largarmos uma pena e uma pedra de uma mesma altura, observamos que a pedra chegará antes ao chão.
Por isso, pensamos que quanto mais pesado for o corpo, mais rápido ele cairá. Porém, se colocarmos a pedra e a pena em um tubo sem ar (vácuo), observaremos que ambos os objetos levam o mesmo tempo para cair.
Assim, concluímos que, se desprezarmos a resistência do ar, todos os corpos, independente de massa ou formato, cairão com uma aceleração constante: a aceleração da Gravidade.
Quando um corpo é lançado nas proximidades da Terra, fica então, sujeito à gravidade, que é orientada sempre na vertical, em direção ao centro do planeta.
O valor da gravidade (g) varia de acordo com a latitude e a altitude do local, mas durante fenômenos de curta duração, é tomado como constante e seu valor médio no nível do mar é:
g=9,80665m/s²
No entanto, como um bom arredondamento, podemos usar sem muita perda nos valores:
g=10m/s²
Lançamento Vertical
Um arremesso de um corpo, com velocidade inicial na direção vertical, recebe o nome de Lançamento Vertical.
Sua trajetória é retilínea e vertical, e, devido à gravidade, o movimento classifica-se com Uniformemente Variado.
As funções que regem o lançamento vertical, portanto, são as mesmas do movimento uniformemente variado, revistas com o referencial vertical (h), onde antes era horizontal (S) e com aceleração da gravidade (g).
Sendo que g é positivo ou negativo, dependendo da direção do movimento:
Lançamento Vertical para Cima
g é negativo
Como a gravidade aponta sempre para baixo, quando jogamos algo para cima, o movimento será acelerado negativamente, até parar em um ponto, o qual chamamos Altura Máxima.
 
Lançamento Vertical para Baixo
g é positivo
No lançamento vertical para baixo, tanto a gravidade como o deslocamento apontam para baixo. Logo, o movimento é acelerado positivamente. Recebe também o nome de queda livre.
- Girlania F.
 

Aceleração escalar instantânea


Aceleração escalar instantânea

      Mais importante que aceleração escalar média temos a aceleração escalar instantânea, que indica a aceleração que um corpo possui em um determinado instante. Para calcular a aceleração instantânea é feita uma operação limite, tomando intervalos de tempo cada vez mais próximos de zero.




    Apesar de fazer uma operação que não se faz para calcular a velocidade escalar média, a aceleração escalar instantânea possui a mesma unidade que a aceleração escalar média, o metro por segundo ao quadrado (m/s²).

- Lilian V.

Aceleração escalar média


Aceleração escalar média

      É a grandeza física que representa a variação da velocidade escalar por unidade de tempo. Representada por αm podemos escrever matematicamente da seguinte maneira:




      Onde ΔV é a diferença de velocidades, ΔV = V2 – V1, e Δt é a variação de tempo, Δt = t2 – t1.

     A unidade de medida é obtida através das unidades das grandezas utilizadas na determinação da aceleração média, velocidade e tempo. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de velocidade é o metro por segundo (m/s) e o tempo é dado em segundos (s), assim a unidade de aceleração média no SI é m/s².


- Cynthia S.

Vetores: Grandezas escalares e vetoriais

Grandezas escalares – São aquelas que ficam perfeitamente caracterizadas por um número seguido de uma unidade. Exemplos: As grandezas abaixo ficam claramente determinadas quando delas fornecemos um número real de medida e a unidade de medida.
fig. 1
 fig. 2
 fig. 3
    
     Assim, por exemplo, a temperatura onde estão os ursos da figura 1 é de -10oC, a pressão da garota da figura 2 é de 13mmHg por 8mmHg e que o reservatório de água da figura 3 tem volume de 1,5.106 litros.
     Todas elas são grandezas escalares que ficam claramente determinadas quando delas fornecemos um número real de medida e a unidade de medida.

Grandezas vetoriais– Não ficam perfeitamente definidas apenas pelo número acrescido de unidade. Para entendê-las, considere um motociclista que está a 5m de uma ponte que caiu.


     Se você afirmar que a moto se deslocou 5,5m você não pode dizer que ela cairá, pois ela pode se deslocar 5,5m para o leste ou para o oeste. Assim, o deslocamento da moto não ficou perfeitamente definido pelo número acrescido de unidade, pois faltou a orientação (direção e sentido). Assim, o deslocamento é uma grandeza vetorial, que são aquelas que, além do número e da unidade, para ficarem perfeitamente caracterizadas necessitam também de uma direção e de um sentido.

- Cynthia S.

Dilatação dos líquidos

 


Os líquidos são amorfos, ou seja, não possuem forma própria, adquirindo o formato do recipiente onde estão contidos. Por esse motivo sofrem apenas dilatação volumétrica.

Dilatação aparente – Na figura, você tem um tubo de vidro graduado, com um líquido em seu interior. Após a dilatação, o aumento observado na graduação da coluna líquida não corresponde ao aumento real, pois observe que o recipiente também se dilatou.




Assim, a dilatação marcada pela escala do tubo de vidro não corresponde à dilatação real e sim à aparente.

Dilatação real ou absoluta–  Nela, leva-se em conta apenas a dilatação do líquido, sem considerar a dilatação do recipiente. Pode-se verificar que um mesmo líquido, em diferentes frascos, possui um só coeficiente de dilatação absoluta ou real, característico desse líquido. Porém, tem vários coeficientes de dilatação aparente, dependendo da natureza dos frascos que a encerram.

Dilatação do frasco – Lembre-se de que o frasco se comporta como se fosse maciço e constituido do mesmo material das paredes do recipiente. Assim, o coeficiente de dilatação que se deve usar é o coeficiente de dilação do material de que é feito o frasco.


Equações:
 *Dilatação real do líquido: ΔVR=Volíquido.Δt
*Dilatação aparente (volume de líquido extravasado): ΔVap=Voap.Δt
 *Dilatação do frasco (recipiente): ΔVf=Vofrasco.Δt
 
- Lilian V.